Seminário ANPARQ
Histórico
7o SeNAU
6o SeNAU
5o SeNAU
4o SeNAU
3o SeNAU
2o SeNAU
1o SeNAU
LOCAL
virtual
DATA
24-26 de novembro de 2021
TEMA
Organizadores
Ricardo Trevisan | PPG-FAU/UnB
Ana Cláudia Duarte Cardoso | PPGAU-UFPA
Luciana Saboia Fonseca Cruz | PPG-FAU/UnB
Margareth Aparecida Campos da Silva Pereira | PROURB/UFRJ
Miguel Antonio Buzzar | IAU-USP
Apresentação
Os movimentos sociais associativos, em suas relações com as práticas arquitetônicas e urbanísticas e com os modos de pensar a cidade, embora sejam um objeto de estudo ainda pouco explorado na área, têm desempenhado, historicamente, papel relevante. Essa, não é, contudo, uma história curta. Das instituições filantrópicas e religiosas como as “Santas Casas”, as “confrarias” e as “irmandades”, que tomam forma entre nós desde o século XVI, até as associações profissionais, como as “corporações de ofício” e intelectuais – “academias”. Observa-se, assim, a criação das “associações comerciais”, de “sociedades” científicas e de “desenvolvimento da indústria nacional” e, pouco a pouco, a organização do que chamamos “partidos políticos” entre meados e a segunda metade do século XIX, dedicados à defesa não mais apenas de interesses, mas também de direitos comerciais, administrativos, civis e políticos.
Contudo, como se vê a história das agremiações, seus perfis e modo de ação social, interagem com os modos de governança de estados nacionais, governos ou administrações, e contribuem, no cotidiano, para o debate dos próprios indivíduos sobre os mundos que têm e aqueles com os quais sonham. Noções de cidade, cidadania, educação, ciência, cultura e a reflexão dos diferentes campos do conhecimento estão assim estreitamente imbricados nos movimentos sociais associativos. É nesse jogo entre práticas e formulação de projetos e políticas sobre as formas institucionalizadas, construídas e poéticas de viver em cidades que elas próprias aprendem sobre si e a se renovar e a incluir.
Em momento no qual a universidade e a ciência atualizam suas posições como lugar co-implicado com o mundo social e como uma de suas instâncias reflexivas, neste 7º SENAU, a ANPARQ pergunta qual o alcance e impacto do pensamento científico brasileiro na área das humanidades, da arquitetura e do urbanismo? Historicamente, associações, redes sociais e coletivos, de modo geral, têm sido termômetros importantes das “questões” urbanas e dos direitos civis e urbanísticos a serem socialmente reconhecidos e enfrentados. Desta forma, como alargar o diálogo transversal entre as associações que valorizam as realizações de ontem e mostram-se atentas ao patrimônio de um agora sem reproduzir cristalizações? Como criar fluxos entre diferentes formas de culturas e saberes?
Assim, pretende-se discutir de modo transversal e interdisciplinar o crítico contexto atual no qual também se encontra o campo de atuação de Arquitetura e Urbanismo – incluindo as consequências da Pandemia de Covid-19 –, promovendo o debate sobre o papel das associações e de entidades e suas redes neste campo, em diálogo com os processos estabelecidos nas diversas esferas de produção do espaço de nossas cidades e na formação continuada de profissionais.
Comissão organizadora ANPARQ
Ana Gabriela Godinho Lima, PPGAU-FAU/UPM
Angela Maria Gordilho-Souza, PPGAU-UFBA
Ethel Pinheiro Santana, PROARQ/UFRJ
George Alexandre Ferreira Dantas, PPGAU-UFRN
Márcio Cotrim Cunha, PPGAU-UFBA
Rachel Coutinho Marques da Silva, PPGARQ-PUC Rio
Rita de Cássia Lucena Velloso, NPGAU-UFMG
Sérgio Moacir Marques, PROPAR/UFRGS
Técnico Administrativo Valmor Cerqueira Pazos, FAU-UnB
Comissão organizadora local
Caio Frederico e Silva | PPG-FAU/UnB
Carolina Pescatori Candido da Silva | PPG-FAU/UnB